Com tecnologia do Blogger.
RSS

Paixão pelo palco

Fui incutida do bichinho do teatro nos tempos em que ainda era teenager (grande Quinhones*, que tanto ensinaste!!). Fui incutida de tal forma que passei a seguir desenfreadamente tudo o que seja artes do espetáculo – e só não enveredei, nos tempos estudantis, por produção ou encenação ou algo do género porque… pronto, porque “não seria uma coisa estável”.

Adiante.

Com filhos a cargo, ficou muito mais fácil (e justificável) alimentar o bichinho do teatro e do espetáculo. Desde que eles são gente que não há mês que não os leve (me leve) a uma peça de teatro infantil, bailado, musical, concerto…. E eles também já ficaram “viciados” nesta arte. Já pesquisam, procuram, mostram interesse pró-ativamente, adoram que na escola ou no atl lhes apresentem programas com idas a peças ou musicais… Aliás, inscreveram-se mesmo na Orquestra Geração com o intuito de, não tanto aprenderem um instrumento musical, mas sobretudo ante a possibilidade de terem, mensalmente, concertos e apresentações onde participar.

O puto, p.ex, a semanas de completar a primeira década de vida, continua com o mesmo desejo desde os seus 4 / 5 anos: quando for grande quer ser Apresentador…. de circo. Não é ser futebolista (mal sabe chutar uma bola, quanto mais!), não é ser médico, não é ser polícia. É ser apresentador de circo. E se lhe pedimos uma justificação por esta escolha, a resposta dele anda entre a emoção de montar uma tenda de circo (passa horas a ver, no youtube, montagens de palcos e circos), e o acompanhar e apresentar um espetáculo, debaixo das luzes e em frente a muitas gentes.

Já ela, um ano mais nova, é a rainha do drama. É menina e feminina, adora tudo o que seja cantorias e musicais e músicas e danças (a Violetta também tem a sua quota-parte de culpa, há que admitir). Passa horas com um microfone (muitas vezes imaginário) na mão, a cantar, a ensaiar coreografias, a exigir a atenção que uma artista merece e consegue. E revela, cada vez mais, o seu lado dramático. De diva, quase. Ultimamente, não há dia nenhum (e eu não estou a exagerar) que, sentindo-se contrariada (temos pena, mas as coisas nem sempre correm como queremos), não se atira para o chão, chora desalmadamente, grita por socorro…. Faz um drama por nada.

Os dois são extremamente cúmplices neste gosto. Conseguem estar horas a experimentar as várias perucas que existem lá por casa, a testar novos cenários, a ensaiarem peças e concertos para apresentar a quem lá for a casa. E, nos intervalos (ou quando amuam um com o outro), lá me dão dicas para irmos ao cinema, ao teatro, ou algures onde se possa ouvir “luzes, câmara, ação”.

Da minha parte, ainda não desisti do sonho em aprender um pouco mais sobre Argumento ou Produção. Até lá, vou marcando na agenda coisas boas como estas:

Para estes dias



Para julho



Para outubro:





* Eduardo Quinhones, aka Eduardo Silveira - ator de teatro dos anos 60 / 70, meu professor de teatro no início dos anos 90 e mestre na arte de ensinar a valorizarmos a vida. Saudades!!

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

0 comentários:

Enviar um comentário