Para
quem não sabe, o algoritmo é uma sequência finita, ordenada e sequencial de
passos (ou objectivos), cujo esquema de processamento leva à realização de uma
tarefa. A nível de informática, o algoritmo apresenta-se como uma pesquisa
binária (if / if not) cujo objectivo é a resolução de um problema e a
consequente conquista de sucesso.
Há uns
dias, em conversa de amigas (mulheres entre os intas e os entas) e sobre a
aparente dificuldade dos homens em nos perceberem, apercebi-me que nós,
mulheres, pensamos basicamente de 2 formas diferentes. Que, por sua vez,
poderão ser subdivididas em 2 nuances (que aos olhos de terceiros farão toda a
diferença) e assim sucessivamente. Em termos práticos, e já que (diz o senso
comum) o homem pensa de forma binária (sim/não, agora/depois….), então nas
relações com as mulheres (o género considerado mais complicado) os homens
deveriam aproveitar e tentarem perceber-nos de uma forma puramente algorítmica.
Exemplos práticos
Tu,
homem, consideras uma possível relação com ela. Tens de pensar:
a.
Ela procura uma relação
i.
Ela procura uma relação contigo
1.
Ela procura uma relação contigo mas ainda não te
conhece suficientemente
a.
Vais ser tu mesmo e deixar que ela decida se
quer ter uma relação contigo
b.
Vais fingir ser outra pessoa e deixar que ela
decida se quer ter uma relação contigo
2.
Ela procura uma relação contigo (vocês já se
conhecem há tempo suficiente)
a.
</html> *
ii.
Ela não procura uma relação contigo
1.
</html> *
b.
Ela não procura uma relação
i.
Vais tentar mudar-lhe a opinião
1.
Vais ser tu mesmo e deixar que ela decida se
quer ter uma relação contigo
2.
Vais fingir ser outra pessoa e deixar que ela
decida se quer ter uma relação contigo
ii.
Não vais tentar mudar-lhe a opinião
1.
</html> *
Sobre
brinquedos e novas alternativas sexuais
a.
Ela já experimentou
i.
Ela quer experimentar novamente
1.
Ela quer experimentar novamente, contigo
2.
Ela quer experimentar novamente. Mas não contigo
ii.
Ela não quer experimentar novamente
1.
</html> *
b.
Ela não experimentou
i.
Ela quer experimentar
1.
Ela quer experimentar contigo
2.
Ela quer experimentar sem ser contigo
ii.
Ela não quer experimentar
1.
</html> *
Sobre
o início de relação
a.
Ela mostra muito interesse
i.
Ela quer assumir-te já como namorado
1.
Tu estás com o mesmo entusiasmo que ela. </html>
*
2.
Tu não estás com o mesmo entusiasmo dela
a.
Finges que estás com o mesmo entusiasmo dela,
para a manter
b.
Mostras-lhe que não estás com o mesmo entusiasmo
/ vontade em assumir seja o que for
i.
Ela aceita. </html> *
ii.
Ela não aceita
1.
Ela mantém a relação
2.
Ela acaba com a relação
ii.
Ela não te quer assumir já como namorado
1.
Tu aceitas
2.
Tu não aceitas
a.
Tentas mudar a atitude dela, mostrando uma
aparente indiferença
b.
Tentas mudar a atitude dela, revelando uma
obsessão constante, ligando a cada 2 mins, enviando flores para o local de
trabalho, colocando no face declarações públicas de amor….
b.
Ela não mostra muito interesse
i.
Tu aceitas. </html> *
ii.
Tu não aceitas
1.
Tentas mudar a atitude dela, mostrando uma
aparente indiferença
2. Tentas mudar a atitude dela, revelando uma obsessão constante, ligando a cada 2 mins, enviando flores para o local de trabalho, colocando no face declarações públicas de amor...
* fim de questão. Assunto arrumado.
Questões práticas:
User – tenho de seguir mesmo estes passos / sequências?
Não posso saltar opções?
Mau Feitio – poder pode. Mas lembre-se que isto é como com
computadores. O facto de não respeitar os comandos e programação pré-definida
poderá resultar em erro, bloqueio do sistema e, em casos mais graves, perda
irremediável de dados ou mesmo a formatação total do sistema operativo.
User – todas as mulheres funcionam de igual forma?
Mau Feitio – pergunta não muito inteligente. A nível
informático, os diversos programas têm a mesma utilidade / funcionam de igual
forma? Não, pois não? Cabe ao utilizador estudar previamente que tipo de mulher precisa / procura.
User – mas no que é que este sistema de algoritmos
beneficia a minha relação com mulheres?
Mau feitio – ajuda-o a entender que, para cada acção sua,
há 2 soluções possíveis. Que por sua vez, se podem subdividir em 2, cada uma, e
assim sucessivamente. E que o resultado pode ser o desejado... ou não! :)
Nós, mulheres, temos a fama de sermos muito complicadas. De nunca sabermos o que queremos, de quando dizemos sim significa que, na realidade, estamos a ponderar um "talvez" ou um "duvido", de baralharmos a ligação entre o que sentimos e o que dizemos - e com isso confundirmos o "desgraçado" do interlocutor que espera a resposta pedida.
Mas, na verdade, o que queremos é que vocês saibam aquilo que nós procuramos. Se depois podem/querem ou não oferecer.... isso já é outra história.
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