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A pílula da refeição seguinte

Já que a Indústria Farmacêutica investiga tanto, analisa tanto, procura tanto, e inventa tanto medicamento e creme e pílulas mais ou menos milagrosas, devia também (e isso sim, com o apoio total do Estado e das ONGs espalhadas pelo mundo fora) criar a pílula da refeição seguinte.

À semelhança da pílula do dia seguinte, só deveria ser tomada em situações extremas (um casamento, jantar de Natal, aniversário,...), no máximo 1 ou 2 vezes por mês, e sim, poderia ter efeitos secundários como enjoos, vómitos, cólicas e até mesmo alguma prostação. Aliás, estes efeitos secundários até deveriam ser primários, para que de uma próxima vez que alguém quisesse ingerir mais calorias do que realmente necessita, o corpo lhe desse uma valente lição (o aumento de peso não é uma valente lição, é um fardo pesado para a pessoa, que passa a ocupar mais espaço, e para a carteira, que passa a ter mais espaço pois o dinheiro dentro dela será canalizado para a compra de novas roupas, 1 ou 2 números acima).

Assim, depois daquela jantarada da noite anterior (com muitas entradas, pratos principais, sobremesas, vinhos e licores), no dia seguinte a pessoa iria até à farmácia mais próxima. Para fazer a compra da dita pílula, teria de deixar os seus dados pessoais, ficando consequentemente registado numa base de dados (e que impediria de comprar mais de 2 tomas por mês). Depois, ao chegar a casa tomaria o comprimido milagroso, e passaria as horas seguintes a sofrer (com dores de estômago, problemas intestinais, fosse o que fosse), enquanto o corpo rejeitava literalmente as calorias ingeridas no dia anterior. O que faria, por fim, essa mesma pessoa a pensar seriamente se voltaria a valer a pena ter uma atitude de glutão perante a comida.


Claro que este sistema, per si, não provocaria emagrecimento (tal como a outra pílula não garante o fim das gravidezes). Claro que os outros produtos para emagrecimento à venda no mercado continuariam a ter a sua clientela. E claro que haveria muito boa gente a continuar a comer como se não houvesse amanhã.

Mas digam-me lá se esta não seria uma excelente ideia??

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